Pré-tratamentos para osmose reversa (OR) são essenciais para proteger o sistema e evitar falhas operacionais, perdas de desempenho e custos com manutenções frequentes, uma vez que tais sistemas são amplamente utilizados para obtenção de água de alta pureza, fazendo com que a eficiência e a durabilidade das membranas dependam diretamente da qualidade da água de alimentação.
Quais os principais contaminantes da água de alimentação?
Antes de definir as etapas ideais de pré-tratamento, é importante conhecer os contaminantes que podem comprometer o desempenho das membranas:
– Sólidos suspensos e coloidais: argilas, óxidos metálicos (como ferro e manganês), matéria orgânica particulada e sílica coloidal provocam o entupimento da membrana e aumentam a pressão diferencial no sistema.
– Compostos orgânicos: como ácidos húmicos, graxas, surfactantes e óleos aderem à membrana, dificultando a passagem da água e estimulando o crescimento de microrganismos.
– Microrganismos: bactérias, fungos e algas podem formar biofilmes sobre as membranas, comprometendo o fluxo e exigindo limpezas químicas recorrentes (biofouling).
– Compostos inorgânicos: sais como cálcio, magnésio, bário e ferro podem precipitar na forma de incrustações (scaling), reduzindo a eficiência e a vida útil do sistema.
– Cloro e agentes oxidantes: oxidam a estrutura das membranas de poliamida, provocando danos irreversíveis mesmo em pequenas concentrações.
Pré-tratamentos para osmose reversa: quais aplicar?
Cada aplicação exige um projeto personalizado, mas alguns pré-tratamentos para osmose reversa são amplamente recomendados, como:
1. Filtração mecânica
Uso de filtros multimídia, cartuchos ou microfiltração para reter partículas suspensas. O controle do SDI (Índice de Densidade de Sujeira) é crucial, idealmente abaixo de 3.
2. Dosagem de anti-incrustantes
Produtos químicos que evitam a precipitação de sais inorgânicos. A dosagem deve ser feita com base em cálculos de saturação da água.
3. Abrandamento da água
Com resinas de troca iônica, remove dureza (cálcio e magnésio), reduzindo o risco de incrustações por carbonatos e sulfatos.
4. Oxidação e filtração de ferro e manganês
Contaminantes metálicos devem ser oxidados (com cloro, ozônio ou permanganato) e filtrados antes de atingir as membranas.
5. Remoção de cloro livre
Fundamental para preservar membranas de poliamida. Pode ser feita por carvão ativado ou pela dosagem de metabissulfito de sódio.
6. Controle microbiológico
Uso de biocidas não oxidantes e luz ultravioleta para impedir o crescimento de biofilmes e contaminações microbiológicas.

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