Uso de ozônio para sanitização de água de hemodiálise tem aumentado significativamente no Brasil. Isso se deve principalmente ao seu elevado poder oxidante, em média 1.5x maior do que o cloro. Os sistemas de tratamento e distribuição de água para hemodiálises (STDAH) são realizados por um sistema de osmose reversa de simples ou duplo passo e possuem um pré-tratamento relativamente simples. Estão presentes filtros para remoção de sólidos em suspensão, cloro e dureza da água. Porém, estudos realizados em diversos locais do mundo vêm apresentando resultados positivos no uso de Ozônio como tratamento preventivo de microrganismos em sistemas de osmose reversa para esta aplicação. Diversas unidades de hemodiálise no Brasil já utilizam equipamentos para geração de ozônio. À medida que cresce o interesse do mercado em aplicar tal solução para reduzir riscos de contaminação, aumentam aplicações incorretas, tornando o equipamento de geração de ozônio quase sem utilidade. Assim, parte considerável das unidades visitadas pela a equipe técnica da LITER possuem algum tipo de problema em sua aplicação: seja na forma de diluição do ozônio na água, na forma que a água ozonizada é dispersada no tanque pulmão ou no dimensionamento do gerador de ozônio, tanto superdimensionado quanto subdimensionado. Uso de