Sulfeto de Hidrogênio na Água

Água proveniente de poço artesiano e que possua cheiro distinto possivelmente está contaminada com Sulfeto de Hidrogênio. Este contaminante normalmente não afeta a saúde humana nas concentrações que é encontrado em fontes de água, entretanto, é certamente um grande inconveniente, especialmente para o nariz, pois seu cheiro é semelhante ao de ovo podre.

O Sulfeto de Hidrogênio é um gás incolor e que existe naturalmente nas águas subterrâneas. Bactérias redutoras de Enxofre, presentes no subsolo, usam o Enxofre como fonte de energia transformando Sulfatos em Sulfeto de Hidrogênio. As bactérias utilizam o enxofre de matérias orgânicas presentes no solo. O Sulfeto de Hidrogênio pode ocorrer tanto em poços rasos como em poços profundos.

Quais tipos de tratamento estão disponíveis para eliminar este problema?

Existem diversos métodos para tratar água com Sulfeto de Hidrogênio e os métodos devem ser escolhidos de acordo com uma série de fatores, entre eles o pH, concentração de Sulfeto de Hidrogênio e presença de outros contaminantes específicos, tais como matéria orgânica, dureza, ferro e manganês.

Métodos para reduzir o Sulfeto de Hidrogênio, ou mesmo eliminá-lo, incluem processos de filtração por carvão ativado, zeólitas, resinas de troca iônica, dosagens de cloro e outros métodos de oxidação.

Como a água adquire a contaminação através de Sulfeto de Hidrogênio?

Bactérias presentes na água do poço são grandes responsáveis pela maior parte das contaminações por Sulfeto de Hidrogênio. Este tipo de contaminação não está associada a nenhum caso de doenças em seres humanos, porém eles estão atrelados ao desconforto devido ao odor característico, semelhante ao de ovo podre.

Qual é o limite máximo de Sulfeto de Hidrogênio na Água?

O Anexo X da Portaria Nº 2.914 do Ministério da Saúde determina que o limite máximo permitido (VMP) para os padrões organolépticos é de 0,1 mg/L, porém estudos demonstram que 85% das pessoas podem detectar o Sulfeto de Hidrogênio em concentrações de até 0,03 mg/L.

Eu preciso ficar preocupado com a minha saúde na presença deste contaminante?

O gás Sulfeto de Hidrogênio é inflamável e venenoso, caso esteja em concentrações elevadas, porém nas concentrações encontradas em fontes de água não são um perigo para a nossa saúde. Os tratamentos são recomendados somente para que o ambiente em que a água esteja presente não fique com cheiro desagradável.

Existem outros efeitos deste contaminantes?

O Sulfeto de Hidrogênio é corrosivo e pode danificar estruturas metálicas, deteriorando equipamentos. Corrosão por Sulfeto de Hidrogênio causa uma precipitação preta e pode manchar roupas, vasos sanitários e outras peças em porcelana.

Linhas de Produtos

Se você tem dúvidas em relação a remoção de Sulfeto de Hidrogênio da água e quer saber que tipo de tratamento deve adotar, entre em contato com a LITER para que possamos auxiliá-lo a encontrar a melhor solução.

Compartilhe esse conteúdo:

Leia também

Qualidade da água de entrada para sistema de osmose reversa

A qualidade da água de entrada é um dos fatores mais determinantes para o desempenho, a confiabilidade e a vida útil de um sistema de osmose reversa (OR). Como a OR é um processo de separação por membranas, qualquer desvio na qualidade dessa água de entrada pode resultar em problemas sérios, como incrustação, fouling orgânico, formação de biofilme, aumento de consumo de energia e redução da vazão de permeado. Por isso, entender quais parâmetros definem uma boa qualidade de água de entrada e como tratá-la corretamente antes das membranas é essencial para garantir eficiência e reduzir custos operacionais. O que é a água de entrada em um sistema de osmose reversa? Chamamos de água de entrada (ou água de alimentação) aquela que chega ao sistema de osmose reversa após as etapas anteriores de tratamento, como filtração, clarificação, abrandamento ou outros processos de condicionamento. É essa água de entrada que entra efetivamente nos vasos de pressão e entra em contato direto com as membranas. Se ela não estiver dentro dos parâmetros recomendados pelos fabricantes, os riscos de falhas e paradas não programadas aumentam significativamente. Em outras palavras: não existe bom desempenho em OR com água de entrada ruim. Parâmetros críticos da

Leia Mais

Entenda quais são os problemas mais comuns em leitos mistos

Os leitos mistos de resinas de troca iônica são amplamente utilizados no polimento final da água, especialmente em sistemas que exigem elevada pureza. Em geral, esses leitos são posicionados após sistemas de desmineralização (leitos catiônicos e aniônicos em série) ou após osmose reversa, removendo os íons residuais presentes em baixas concentrações. Quando bem dimensionados e operados, os leitos mistos são capazes de entregar água com resistividades típicas na faixa de 15 a 18 MΩ.cm, atendendo aplicações críticas em geração de vapor de alta pressão, indústria eletrônica, farmacêutica, cosmética e laboratórios analíticos. Porém, justamente por operarem em condições sensíveis, também são suscetíveis a uma série de condições recorrentes que afetam a qualidade da água e a confiabilidade do sistema. A seguir, apresentamos os problemas mais comuns em leitos mistos, suas causas e boas práticas para operação, manutenção e escolha correta das resinas. Problemas mais frequentes em leitos mistos e suas causas Apesar da alta eficiência, alguns problemas se repetem na operação de leitos mistos. Em grande parte dos casos, as causas estão associadas a falhas de regeneração, projeto, operação ou manutenção. 1. Qualidade da água fora da especificação Um dos sinais mais claros de problemas em leitos mistos é a saída

Leia Mais