O que é Dureza na Água?

Você já ouviu falar em dureza da água? Apesar do nome, não se trata de uma água em estado sólido, mas sim de um tipo de contaminação dela. A dureza ocorre como resultado da presença de compostos de cálcio (Ca2+) e magnésio (Mg2+) na água.

A água é um excelente solvente e dissolve instantaneamente diversos minerais. Assim que ela entra em contato com solos que possuam sais à base de cálcio e magnésio, os íons destes minerais provocam a dureza na água. Eventualmente, metais como o zinco, o ferro, o estrôncio e o alumínio também podem ser levados em conta na aferição da dureza.

O interesse pela dureza da água vem aumentando devido a alguns problemas causados por ela. Isso porque a água “dura” requer mais sabão ou detergente para efetuar a limpeza. Além disso, ela pode contribuir para o aumento de incrustações em equipamentos e tubulações que passam por mudanças de temperatura ou ciclos de concentração.


Tipos de dureza na água: Temporária e Permanente

Normalmente a dureza é referenciada pela unidade “ppm como CaCO3” e pode ser classificada como Dureza Permanente e Dureza Temporária.

Dureza Temporária: é o tipo de dureza causada pela presença de minerais de bicarbonato dissolvidos na água (bicarbonato de cálcio e bicarbonato de magnésio). O termo “temporária” é uma consequência da possibilidade de redução desta forma de dureza através do aquecimento da água. Ele promove a formação de carbonatos, a partir do bicarbonato, que precipitam como carbonatos de cálcio e de magnésio. Este tipo de dureza também pode ser reduzido através da troca iônica proporcionada pelo uso de abrandadores ou desmineralizadores, e pelo uso de membranas de nanofiltração e osmose reversa.

Dureza Permanente: este tipo de dureza é causado pela presença de minerais de sulfato e cloreto dissolvidos na água, como sulfato de cálcio, sulfato de magnésio, cloreto de cálcio e cloreto de magnésio. A dureza permanente não pode ser removida através do aquecimento da água, ao contrário do que ocorre com sais de dureza temporária. Este tipo de dureza se torna mais solúvel conforme a temperatura da água sobe. A dureza permanente também pode ser reduzida pela troca iônica proporcionada por abrandadores ou desmineralizadores e pelo uso de membranas de nanofiltração e osmose reversa.


Linhas de produtos para tratar a dureza na água

Se você tem dúvidas em relação à qualidade da sua água, entre em contato com a Liter para que possamos auxiliá-lo a encontrar a melhor solução.

Compartilhe esse conteúdo:

Leia também

O que fazer quando a limpeza química não recupera a eficiência do sistema?

A limpeza química é um dos processos mais importantes para restaurar a eficiência de sistemas de osmose reversa. Realizada por meio do CIP (Clean-In-Place), ela tem como objetivo remover incrustações, biofilmes e depósitos orgânicos acumulados nas membranas. Porém, nem sempre o resultado esperado é alcançado. Quando o desempenho não retorna ao normal, é sinal de que algo mais sério pode estar acontecendo. Quando a limpeza química não resolve os potenciais problemas, as principais causas podem ser: – Decisão tardia: Quando os dados operacionais da planta não são monitorados e normalizados adequadamente, a limpeza química é feita apenas após os danos se tornarem irreversíveis. Como consequência, a eficiência operacional se deteriora de forma progressiva a cada ciclo. – Biofilmes resistentes: Biofilmes bem aderidos, compostos por microrganismos e material orgânico, podem impedir a remoção total das sujidades. Em casos assim, é necessário alternar agentes químicos ou realizar uma sequência de limpezas específicas para romper essa barreira protetora. – Danos físicos ou químicos nas membranas: Se as membranas forem expostas a produtos inadequados, pressões incorretas ou condições operacionais fora do padrão, podem ocorrer danos estruturais irreversíveis. Nesse cenário, a limpeza química não é suficiente para recuperar a performance do sistema. – Procedimento de

Leia Mais

Conservação de resinas de troca iônica na época de entressafra

Nas usinas de açúcar e etanol, a conservação de resinas de troca iônica durante a entressafra é um fator essencial para garantir o desempenho dos sistemas de desmineralização de água na próxima safra. Durante o período de inatividade, sem os devidos cuidados, as resinas podem sofrer degradação, contaminação e perda de capacidade, impactando diretamente a eficiência operacional e os custos da usina. Problemas comuns na conservação de resinas neste período Quando as resinas de troca iônica ficam paradas por longos períodos sem a conservação adequada, podem ocorrer diversos problemas, como: – Crescimento microbiológico: a presença de umidade e nutrientes na resina favorece o desenvolvimento de bactérias, fungos e biofilme, comprometendo sua capacidade de troca iônica. – Ressecamento e fissuras: a exposição ao ar pode levar ao ressecamento das esferas de resina, resultando em microfissuras que reduzem sua eficiência e durabilidade. – Contaminação com ferro e sílica: impurezas presentes na água ou em equipamentos podem impregnar as resinas, afetando seu desempenho. – Perda de capacidade de troca iônica: a falta de um método adequado de conservação pode acelerar o desgaste das resinas, aumentando a necessidade de reposição e os custos operacionais. Métodos recomendados para conservação de resinas de troca iônica A

Leia Mais