Contaminantes na Água Potável

Contaminantes são quaisquer substâncias ou partículas na água, podendo ser físicos, químicos, biológicos ou radiológicos. Alguns contaminantes podem ser prejudiciais se consumidos em certas quantidades, porém a presença deles não necessariamente indica que a água cause risco à saúde. Espera-se que uma água potável possua ao menos uma quantidade pequena de alguns contaminantes.

Para saber, de acordo com o Ministério da Saúde, quais contaminantes e em que concentrações máximas eles podem estar presentes na água potável, acesse os anexos da Portaria nº 2.914, de 12 de Dezembro de 2011.

A seguir estão listadas categorias gerais de contaminantes presentes na água:

  • Físicos: são contminantes que impactam majoritariamente na aparência física ou outras propriedades da água. Exemplos de contaminantes físicos são sedimentos e matérias orgânicas suspensas.
  • Químicos: são contaminantes formados por componentes ou elementos químicos. Estes contaminantes podem ser naturais ou inseridos na água devido à atividade humana. Exemplos de contaminantes químicos incluem nitrogênio, soda cáustica, sais, pesticidas, metais, toxinas produzidas por bactérias e medicamentos humanos ou animais.
  • Biológico: estes contaminantes são caracterizados pela presença de organismos na água, tais como bactérias, fungos, vírus, protozoários e parasitas.
  • Radiológico: são contaminantes caracterizados como elementos químicos, porém com os números de prótons e nêutrons desbalanceados, resultando em uma instabilidade atômica, emitindo radiação. Exemplos de contaminantes radiológicos incluem o Césio, Plutônio e Urânio.

Se você tem dúvidas em relação a qualidade da sua água, entre em contato com a LITER para que possamos auxiliá-lo a encontrar a melhor solução.

Compartilhe esse conteúdo:

Leia também

O que é a UVT da água e como ela impacta seu sistema de desinfecção por luz UV

Um sistema de luz ultravioleta inativa os microrganismos presentes na água causando danos ao seu DNA, impedindo assim sua reprodução e proliferação. Contudo, para que a tecnologia seja eficaz o microrganismo deve ser exposto a dosagem de radiação adequada, o que irá propiciar o grau de remoção desejado. Alguns destes conceitos foram abordados no texto Como calcular a dosagem de luz ultravioleta para desinfecção de água? Todos os fatores citados acima são afetados pela transmitância da água, chamada de UVT. A UVT da água pode ser entendida como a quantidade de luz que é transmitida por uma amostra, de caminho óptico fixo, em um comprimento de onda fixo. A Figura 1 ilustra este conceito de UVT da água, onde inicialmente um feixe de luz com intensidade I0 é emitido através de uma cubeta de comprimento l, contendo uma amostra com determinada concentração c, a qual é capaz de atenuar o feixe de luz a uma intensidade final I. Figura 1 – Atenuação de um feixe de luz emitido em um comprimento de onda específico (λ) por uma amostra líquida com concentração c. A parcela de luz absorvida pela amostra pode ser calculada pela Equação 1, sendo que sua relação com

Leia Mais

A influência da turbidez na desinfecção com sistemas de ultravioleta

Os sistemas de ultravioleta são uma forma eficaz de fazer a desinfecção da água e efluentes, promovendo rápida inativação dos microrganismos em um curto tempo de contato. Apesar da elevada eficiência, alguns cuidados devem ser tomados durante o projeto de sistemas que irão utilizar reatores ultravioleta na desinfecção, devendo ser mantidos mesmo após a instalação, partida e operação do sistema. Dentre os contaminantes que podem afetar o desempenho de um sistema de desinfecção por luz UV, a turbidez merece destaque. Para o uso de sistemas de ultravioleta, recomenda-se que a turbidez da água ou efluente de entrada seja menor que 1 NTU, evitando a presença de partículas suspensas no interior do reator. A presença de partículas suspensas diminui a eficiência de inativação. Na Figura 1, dois mecanismos distintos de proteção aos microrganismos estão representados. Figura 1 – Mecanismo de interferência e sombreamento causado pela presença de partículas suspensas na água ou efluente. Fonte: adaptado de Crittenden et al., 2012. O desvio ou absorção parcial da luz UV pelas partículas suspensas diminui o tempo de exposição dos microrganismos, fazendo com que a dosagem efetiva do reator seja menor, ocasionando a perda de eficiência. Por se tratar de um processo complexo, é

Leia Mais